Polícia Civil de Joinville participa de Operação Nacional de Combate ao Abuso Sexual Infantojuvenil

( Imagem: PCSC)

A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Joinville, participou nesta quarta-feira (8/10) da Operação Nacional Proteção Integral III, realizada em colaboração com a Polícia Federal.

A ação ocorreu simultaneamente em todo o país, com o cumprimento de 175 mandados de busca e apreensão em diferentes estados. A operação é coordenada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI/CGCIBER/DCIBER/PF) e tem como objetivo identificar e prender autores de crimes relacionados ao armazenamento, compartilhamento, venda e produção de material de abuso sexual contra crianças e adolescentes.

Mais de 850 policiais federais e civis de 13 estados participaram do esforço conjunto, reforçando a integração entre as forças de segurança estaduais e federais na defesa da dignidade sexual de crianças e adolescentes.

Em Joinville, a DPCAMI, com apoio da Polícia Científica, cumpriu um mandado de busca e apreensão no bairro Iririú. O alvo foi um homem de 25 anos, investigado após denúncias recebidas na delegacia. Durante as diligências, foram apreendidos um aparelho celular com indícios de armazenamento e distribuição de cenas de abuso sexual infantojuvenil. O suspeito foi preso em flagrante pelo crime previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) um crime hediondo e inafiançável.

A operação também destaca a importância do uso adequado das terminologias. Embora o termo “pornografia infantil” ainda apareça na legislação, especialistas e organismos internacionais recomendam o uso de expressões como “abuso sexual infantojuvenil” ou “violência sexual contra crianças e adolescentes”, que refletem de forma mais precisa a gravidade e a natureza violenta desses crimes.

As autoridades reforçam ainda o papel fundamental das famílias na prevenção. Pais e responsáveis devem acompanhar de perto o uso da internet e dos dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes, orientando sobre os riscos e incentivando o diálogo aberto sobre segurança digital.

Sinais como isolamento repentino, mudanças bruscas de comportamento ou segredos sobre o uso de celulares e computadores podem indicar situações de risco e devem ser observados com atenção.

A Operação Proteção Integral III reafirma o compromisso das forças de segurança brasileiras com a proteção integral da infância e da adolescência, unindo esforços para combater crimes que violam a dignidade e a inocência de crianças em todo o país.

📍 Com informações da Polícia Civil de Santa Catarina e da Polícia Federal