Nesta terça-feira (26/11) a Polícia Civil, por meio da 3ª DECOR, e a Polícia Penal de Santa Catarina, por meio da Diretoria de Inteligência e Informação (DINF), deflagraram uma operação policial voltada a desarticular um esquema de ingresso ilegal de objetos eletrônicos na Penitenciária Industrial de Joinville (PIJ), que conta com a participação de agentes terceirizados vinculados à unidade prisional (funcionários públicos por equiparação).
Segundo se vem apurando, com proveitosa troca de informações entre as Polícias Civil e Penal, a empreitada criminosa vinha funcionando de modo que os terceirizados auxiliavam no ingresso de aparelhos telefônicos na PIJ, visando possibilitar a comunicação ilícita de presos com o ambiente externo, o que se dava mediante o pagamento de consideráveis quantias aos funcionários públicos por equiparação.
Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão temporária em desfavor de diversos investigados. Os mandados de busca foram cumpridos em diversos bairros da cidade de Joinville, em Pinhais/PR e na Penitenciária Industrial de Joinville.
Participaram da ação Policiais Civis da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª DECOR, da DECOR/DEIC, da CECOR/DEIC, da Direção da DEIC, da CORE, das Delegacias Regionais de São Bento do Sul e Jaraguá do Sul e da COPE/PCPR, bem como Policiais Penais integrantes da DINF. Ademais, a operação contou com a cooperação de Peritos e Agentes de Perícia Criminal da Polícia Científica de Santa Catarina. Por fim, as diligências foram acompanhadas por membros da Comissão de Prerrogativas da OAB/SC.
O nome dado à operação policial faz alusão ao significado da palavra "corrosão", tratando-se da deterioração de um corpo qualquer, proveniente de uma interação com o meio ambiente.
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